Nós preparamos com carinho esse artigo falando sobre doenças de inverno nos pets e explicando como previni-las.

No dia 21 de junho começou oficialmente o inverno no Brasil. A estação, que afeta, principalmente, os estados do Sul e Sudeste, faz com que os habitantes dessas regiões tirem do armário os casacos e cobertores. No entanto, não são só os humanos que ficam mais sensíveis às temperaturas frias. Os pets também sentem a mudança climática e podem vir a adoecer se alguns cuidados não forem tomados.

Segundo especialistas, tosse, secreção nasal, olhos lacrimejantes e falta de apetite são alguns dos sintomas de doenças que podem atingir cães e gatos no inverno, inclusive os que passam a maior parte do tempo dentro de casa.

“Mesmo tendo a temperatura corporal mais elevada que a nossa, em torno de 38,5°C até 39,5°C, a pelagem dos pets não é suficiente para mantê-los aquecidos durante esse período. É mito achar que os pets não sentem frio, sejam eles filhotes, cães idosos ou cães com pelagem longa ou curta”.

De acordo com médicos veterinários, uma das principais doenças que acomete os cães no inverno é a Gripe Canina, mais conhecida como “tosse dos canis”. Os sintomas, via de regra, são tosse, espirros, secreção nasal e falta de apetite.

“É necessário observá-los logo no início, já que a gripe nos cães se assemelha muito a engasgos. Em alguns casos, quando a tosse é muito forte, pode ocorrer até vômitos com aspecto de espuma, pois os pacientes podem entrar em crises de tosse devido à piora do quadro”.

Assim, além das doenças já citadas, os veterinários elencam outras enfermidades comuns no período do inverno, como o Coronavírus Entérico Canino e a Cinomose.

“No primeiro caso, os sintomas são diarreia intensa, perda de apetite, vômito, desidratação, aumento de temperatura corporal, tremores e apatia. No segundo, da Cinomose, os sintomas são vômito, febre, perda de apetite, dificuldades motoras e respiratórias, perda de equilíbrio, apatia, fraqueza, tosse, contrações musculares involuntárias e convulsões”.

Mas calma: ambas doenças podem ser prevenidas com as respectivas vacinas, sendo de suma importância estar em dia com o calendário de vacinação do seu animalzinho.

“Dessa forma os animais estarão sempre protegidos”.

Vale pontuar que o Coronavírus Entérico Canino não é o mesmo coronavírus causador da COVID-19 nos seres humanos.

Principais cuidados durante o inverno

Agora que já sabemos que o inverno traz doenças típicas de sua temperatura, de acordo com a veterinária, a melhor forma de tratamento é a prevenção.

“Assim como para nós, humanos, os cuidados são: manter os pets hidratados, com uma alimentação balanceada e utilizar vitaminas para manter a imunidade alta”.

Dentre outras recomendações, também vale atentar-se ao peso dos animais durante a estação, independentemente da raça ou tamanho. Durante o inverno os pets tendem a perder calor do corpo e, consequentemente, o peso.

Para os cães que dormem na parte externa da casa, os veterinários indicam outros cuidados como utilizar casinhas adequadas com camas, disponibilizar cobertas, mantas ou até vestir os pets com roupas próprias para protegê-los do frio, lembrando que as roupinhas devem ser trocadas regularmente não só para a higiene, mas também para pentear a pelagem ou quando estiverem úmidas.

Banho e tosa estão liberados, mas com cautela na frequência. Isso porque, segundo especialistas, o excesso retira a proteção natural dos pelos e da própria pele contra o clima. Logo, para driblar o cenário, as especialistas indicam intercalar os banhos molhados com os banhos secos. Além do mais, é importante ficar de olho na hidratação da pelagem e pele dos animais.

Atenção redobrada

Nos animais com artrose, a situação tende a piorar nos dias mais gelados e úmidos. Assim, em idosos, é recomendado suplementar Ômega 3 e Colágeno do tipo 2, por exemplo, visando manter as articulações saudáveis. Contudo, procure sempre a orientação de um médico veterinário.

Por fim, é preciso ter atenção especial com os filhotes, mantendo-os sempre aquecidos.

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